O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um estudo relativo ao mês de Março de 2025, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de Fevereiro de 2025 no Vale do Paraíba e região.
Foram consultadas 101 imobiliárias das cidades de Aparecida, Arapeí, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos Do Jordão, Caraguatatuba, Cruzeiro, Cunha, Guaratinguetá, Igaratá, Ilhabela, Jacareí, Jambeiro, Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato, Paraibuna, Piquete, Santa Branca, São Jose Dos Campos, São Luiz do Paraitinga, São Sebastião, Taubaté, Tremembé e Ubatuba.
As vendas apresentaram alta de 6,49% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve queda de 34,53%.
Segundo José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP, o cenário ainda inspira atenção e acompanhamento contínuo. “O acumulado do ano revela uma retração de 38,07% nas vendas e de 13,26% nas locações, sinalizando que, embora existam movimentos pontuais de recuperação, o mercado ainda busca estabilidade. O Vale do Paraíba é uma região estratégica, com forte presença industrial, universitária e de serviços, e seguimos atentos a essas dinâmicas para apoiar nossos profissionais na superação desses desafios.”
Vendas em Março
A média de valores das casas e apartamentos vendidos no período ficou entre R$ 300 e R$ 400 mil
A maioria era de casas de 2 dormitórios, com área útil de 100 até 200 m².
A maioria dos apartamentos vendidos era de 2 dormitórios, e área útil de 50 até 100 m².
47,2% das propriedades vendidas em Março estavam situadas na periferia, 22,2% nas regiões centrais e 30,6% nas áreas nobres.
Com relação às modalidades de venda, 35% foram financiadas pela CAIXA, 15% por outros bancos, 22,5% diretamente pelos proprietários, 27,5% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 0% no período.
Locações em Março
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas e apartamentos ficou entre R$ 2.000 até R$ 3.000,00.
A maioria das casas era de 2 dormitórios com 50 até 100 m² de área útil.
A maioria dos apartamentos era de 2 dormitórios com 50 até 100 m² de área útil.
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o depósito caução. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (60%), na região central (30%) e nos bairros mais nobres (10%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 52,2% não informaram a razão da mudança, 37,3% optaram por aluguéis mais baratos, 10,4% para alugueis mais caros.
Fonte: CRECI - SP