Duas pessoas ainda estão internadas após o incêndio criminoso que destruiu um abrigo para pessoas em situação de vulnerabilidade social em São José dos Campos na última segunda-feira (10).
O caso ocorreu na rua Sebastião Hummel, na região central da cidade.
Das 22 pessoas que estavam no local, quatro morreram carbonizadas: Hélio Gonçalves (61 anos), Márcia Aparecida (55 anos), Regiane Soares (53 anos) e Moisés Felipe (50 anos).
Nove vítimas foram socorridas e internadas, sendo que sete já receberam alta.
Atualmente, dois pacientes seguem hospitalizados — um na Santa Casa e outro na UPA do Campo dos Alemães. Não há informações sobre o estado de saúde dos internados.
O bombeiro Mayque Cristian, que atua há 15 anos na corporação, foi uma das vítimas socorridas. Ele sofreu queimaduras de segundo grau nas pernas durante o combate ao incêndio criminoso e já recebeu alta médica.
O abrigo, que possuía Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e não apresentava irregularidades, foi interditado para reformas. A Defesa Civil confirmou que não há risco de desabamento.
O suspeito de causar o incêndio foi identificado e preso com o apoio das câmeras do Centro de Segurança e Inteligência (CSI).
A Prefeitura de São José dos Campos ofereceu abrigos municipais para as vítimas, mas a entidade responsável optou por transferi-las para outra unidade.
Dois idosos aceitaram ser acolhidos em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Além disso, a equipe da Saúde está providenciando receitas médicas e medicamentos perdidos no incêndio.
A Urbam realizará, gratuitamente, o velório social para as vítimas fatais. Os corpos permanecem no Instituto Médico Legal (IML) para identificação.